Lá, encontrei muita carqueja. Na estrada, barrancos, campos e quintais. Peguei algumas mudinhas e espero que vinguem.
Minha mãe aproveitou e colheu bastante.
A carqueja que lá encontramos parece ser do tipo Baccharis crispa Spreng. É um subarbusto muito atraente.
Também conhecida com os seguintes nomes populares: bacanta, bacárida, bacórida, cacália-amarga, carque, carqueja-amargosa, quina-de-condinome, tiririca-de-babado, condamina, vassourinha.
Usada popularmente em casos de: náuseas, má digestão, diarreia, problemas hepáticos, vermífugo e como tônico-amargo.
Estudos mostraram um efeito hipoglicemiante (redução dos níveis de açúcar no sangue), através da redução da absorção da glicose em nível gastrointestinal, o que justifica a sua utilização popular em dietas de emagrecimento.
Estudos também validaram sua atividade hepatoprotetora, propriedades digestivas, antiúlcera e antiácida, analgésica e anti-inflamatória.
Também é usada para dar sabor ao mate ou ao chimarrão.
No livro “Plantas alimentícias não convencionais (PANC) no Brasil” há uma receita de frisante de carquejinha.
O chá pode ser feito na proporção de 1 xícara de água para 1 colher (sopa) da planta fresca ou seca. Pode-se tomar quente ou gelado e, de preferência, sem açúcar.
Tim-tim e psicobeijos
Fontes:
Livro Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil – Valdely Ferreira Kinupp, Harri Lorenzi.
Livro Plantas medicinais no Brasil nativas e exóticas – Harri Lorenzi, F. J. Abreu Matos.
Livro Segredos e virtudes das plantas medicinais – Reader’s Digest
Nenhum comentário:
Postar um comentário